Ontem estava lendo um livro da Pra Gisela Matos direcionado a equipes de dança mas que traz lições muito práticas ao dia-a-dia, principalmente ao que diz respeito a relacionamentos. Neste livro ela medita e da dicas sobre a implantação, mudanças e continuação do ministério de dança em uma igreja, porém muitas dicas servem para vários dos nossos relacionamentos.
No capítulo que eu lia ontem ela falava sobre o tempo de espera, o que ela denominou de "meio". Deixa eu dar uma introdução do livro pra vocês entenderem um pouquinho melhor, rsrs. Eu ja havia começado a ler o livro e no principio ela fala do inicio no ministério, daquela empolgação, euforia, ânimo que temos quando começamos ou entramos em um novo projeto. E isso se aplica muito bem ao namoro e casamento, concordam? Aquela paixão toda, muitas realizações e poucos compromissos(no começo do casamento os compromissos que se tem são O MÁXIMO, a pessoa adora lavar as louças que ganhou no casamento, usar a máquina de lavar roupa nova, cuidar da sua casinha), mil sonhos pra realizar, muitas coisas novas acontecendo ao mesmo tempo, uhuuuulll, viver tudo que eu sempre sonhei! Ai passa esse tempo e as coisas começam a entrar na rotina e os compromissos que eram O MÁXIMO se tornam chatos(Obs: eu não considero a rotina como algo ruim, considero algo indispensável pra organização do dia-a-dia mas que deve ser bem administrada pra saúde do relacionamento conjugal). Na rotina não tem mais tanto "uhuuulll", não tem mais o friozinho na barriga constantemente, o coração acelerado. Provavelmente alguém vai dizer "mas pro casamento dar certo tem que sair da rotina". Uma pessoa normal, que vive no mesmo mundo que eu e ganha um salário razoável percebe que sair todos os dias da rotina é impossível! Alguns dias ok, mas pode ter certeza que não vão ser nem 10% dos 365 dias do ano que você vai passar por isso depois de alguns anos de casada.
E é nesse dificuldade do que ela chama de "meio" que muitas pessoas abandonam seus chamados e ministérios perdendo as promessas que Deus havia feito por não saberem perseverar e ter paciência. Cita que quando a coisa começa a ficar séria, e ficam mais responsabilidades do que diversão muitos pulam do barco. Como exemplo ela cita José, ter aqueles sonhos de Deus deve ter sido o máximo pra ele, mas passou pela aflição de ser vendido, preso, permaneceu na esperança das promessas e após anos de paciência e perseverança pode ver se cumprir as promessa e sonhos que recebeu de Deus. José não pulou do barco mas pagou o preço e alcançou o seu tesouro.
É na rotina que Deus age, são nas pequenas coisas que encontramos felicidade e sabedoria. Creio que essa impaciência e falta de maturidade é um dos principais motivos a levar tantos casamentos a falência, e por isso tantos homens e mulheres pulam de relacionamento em relacionamento buscando "o friozinho na barriga", "o coração acelerado", porque acham que isso é amor. Isso não é amor! E nessa busca desenfreada só se frustram e acabam em relacionamentos mais difíceis ainda do que o que tinham anteriormente.
Permaneça firme no "meio", na "espera", aprenda o prazer das pequenas coisas e aprenda com Deus o verdadeiro sentido da palavra amor!
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mateus 25:23
Mateus 25:23
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